Divulgado no Site "Tribuna do Norte Online" no dia 13 de julho de 2009.
Banhistas e crianças que frequentam as areias de praças e praias da zona sul do Rio de Janeiro - como, por exemplo, Leblon e Ipanema - correm risco de contrair doenças infecciosas. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Biomédicas da Universidade Gama Filho identificou um nível de bactérias, fungos e parasitas intestinais até 100 vezes maior do que o tolerado.De acordo com a pesquisa, os fungos encontrados são provenientes de material orgânico (fezes ou esgoto) de origem humana e animal e pode causar diversos tipos de doença. O padrão recomenda até 400 coliformes fecais e 1000 fungos em 50 gramas de areia, mas nas praias cariocas, foram registradas até 44 mil coliformes e 5 mil fungos. No Leblon, o número foi de 5 mil fungos e 920 coliformes em 50 gramas de areia, enquanto em Ipanema, foram encontrados 5 mil fungos e 9,6 mil coliformes fecais. De acordo com o estudo, cuja pesquisa de campo foi feita no mês passado, o grande alvo dessas contaminações são as crianças, já que muitas vezes elas não têm a imunidade do corpo bem desenvolvida. Os fungos são causadores de micoses na pele e infecções em mucosas. As bactérias podem causar infecções em diversas partes do organismo, mais frequentemente nos intestinos. Os vermes causam parasitoses, como a lombriga.
Confira o Link: http://tribunadonorte.com.br/noticias/115760.html
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Lixo retirado de Areias de Praias
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Areia contaminada em praias de Vila Velha e Parques de Vitória
Fonte: Portal "Vila Capixaba" - publicação feita em 11/10/2008
Caminhar sobre a areia da praia em Vila Velha pode ser uma atividade de risco para a saúde. Absurdo? Nem tanto, se for levado em consideração o índice de contaminação encontrado durante estudo feito pesquisadores da UVV: 71% das amostras de areia colhidas continham larvas de parasitas que causam diarréia e outras doenças. A coleta foi feita num trecho de sete quilômetros entre as praias da Costa e de Itaparica, entre os meses de julho e setembro deste ano. Em cada um dos 14 pontos foram colhidas 12 amostras de areia, e na maior parte delas foi encontrado Ancylostoma, parasita conhecido como "bicho geográfico", cujas larvas podem ficar migrando na pele da pessoa infectada e causar coceira, insônia e até diarréia se forem ingeridas. Mais perigoso que o Anylostoma, o parasita Strongyloides stercoralis também foi encontrado na areia. Entrando na pele do homem, ele pode causar crises de diarréia alternadas com constipação intestinal e outros problemas, como explica a médica Daniela Isoton, professora de parasitologia e membro do Complexo de Bio-práticas da instituição de onde partiu a pesquisa. "Esse parasita é uma praga para o homem, principalmente para pessoas que apresentem baixa imunidade. O estudo mostra que o homem contamina seu próprio ambiente", frisa. Os excrementos de animais e mesmo de humanos não são os únicos problemas relacionados à limpeza das praias enfrentados pelos moradores dessas regiões. Restos de comida, palitos de churrasco, sacolas plásticas são apenas alguns exemplos dos objetos que atrapalham a vida de quem tenta fazer sua caminhada ou corrida à beira-mar. Para o funcionário público Antonio Carlos das Neves, 47, que corre sempre na Praia da Costa, falta consciência aos banhistas. "É um absurdo a situação das areias. Sem falar nos palitos de churrasco. Já até me furei com um. Falta consciência de quem freqüenta o local, principalmente no fim de semana. A prefeitura deveria distribuir melhor as lixeiras e fazer um trabalho de conscientização."
Vermes Também em Parques de Vitória
Em novembro do ano passado, outra pesquisa também realizada pela UVV apontou alto índice de contaminação nas areias dos parquinhos de praças de Vitória. A contaminação por fezes de cães e gatos foi constatada em 63% dos locais visitados. O mesmo tipo de contaminação também foi percebido no período em praias e parquinhos de Vila Velha, mas em percentual menor. A prefeitura, na época, alegou que, nas pracinhas, a limpeza da areia era feita de seis em seis meses e que, nas praias, a administração admitiu que a limpeza era feita quando a sujeira se tornava "visível" ou quando alguma associação de moradores solicitava. Os mesmos parasitas foram encontrados na pesquisa do ano passado, feita com menor número de amostras.
"Fazemos limpeza todo dia"
Sérgio Toniato. Gerente de Resíduos Sólidos da Secretaria de Serviços Urbanos de Vila Velha"Fazemos a limpeza da praia todos os dias. Durante a manhã e também à noite, fazemos a coleta do lixo. Realizamos ainda um trabalho de conscientização que é feito especialmente no verão. Nessa estação do ano, entregamos sacolas de lixo. Pensamos em estender esse trabalho para outras épocas do ano, mas a freqüência nas praias também diminui. O que podemos fazer é um estudo para ver se há necessidade de aumentar o número de lixeiras. A conscientização é um processo difícil, lento. Como você vai pedir para que a pessoa pare de jogar lixo na praia se ela faz aquilo há 20 anos? Não é simplesmente durante uma campanha que o comportamento dela vai mudar. Mas continuamos insistindo."
Para moradores, sobram sujeira e vandalismo
A falta de limpeza e de manutenção é um dos principais problemas enfrentados pelos freqüentadores da Praia da Costa, na opinião da professora Danielle Vilela, 37 anos, mãe dos gêmeos Maria Vitória e Joaquim. "Precisa limpar mais, pois há muito cachorro por aqui. À noite, o pessoal urina, é vandalismo mesmo que acontece. Além disso, o parque é feito para crianças, e adultos e adolescentes ficam ali direto, estragam os brinquedos", lamentou. Ao lado dela, a babá Naiane dos Santos, 18 anos, que toma conta do pequeno Bruno, contou que ele já teve micose nos pés e que a mãe desconfiou de que areia do parquinho fosse a fonte de contaminação.
Confira o Link: http://www.vilacapixaba.com/Mostra.asp?Id=389
Caminhar sobre a areia da praia em Vila Velha pode ser uma atividade de risco para a saúde. Absurdo? Nem tanto, se for levado em consideração o índice de contaminação encontrado durante estudo feito pesquisadores da UVV: 71% das amostras de areia colhidas continham larvas de parasitas que causam diarréia e outras doenças. A coleta foi feita num trecho de sete quilômetros entre as praias da Costa e de Itaparica, entre os meses de julho e setembro deste ano. Em cada um dos 14 pontos foram colhidas 12 amostras de areia, e na maior parte delas foi encontrado Ancylostoma, parasita conhecido como "bicho geográfico", cujas larvas podem ficar migrando na pele da pessoa infectada e causar coceira, insônia e até diarréia se forem ingeridas. Mais perigoso que o Anylostoma, o parasita Strongyloides stercoralis também foi encontrado na areia. Entrando na pele do homem, ele pode causar crises de diarréia alternadas com constipação intestinal e outros problemas, como explica a médica Daniela Isoton, professora de parasitologia e membro do Complexo de Bio-práticas da instituição de onde partiu a pesquisa. "Esse parasita é uma praga para o homem, principalmente para pessoas que apresentem baixa imunidade. O estudo mostra que o homem contamina seu próprio ambiente", frisa. Os excrementos de animais e mesmo de humanos não são os únicos problemas relacionados à limpeza das praias enfrentados pelos moradores dessas regiões. Restos de comida, palitos de churrasco, sacolas plásticas são apenas alguns exemplos dos objetos que atrapalham a vida de quem tenta fazer sua caminhada ou corrida à beira-mar. Para o funcionário público Antonio Carlos das Neves, 47, que corre sempre na Praia da Costa, falta consciência aos banhistas. "É um absurdo a situação das areias. Sem falar nos palitos de churrasco. Já até me furei com um. Falta consciência de quem freqüenta o local, principalmente no fim de semana. A prefeitura deveria distribuir melhor as lixeiras e fazer um trabalho de conscientização."
Vermes Também em Parques de Vitória
Em novembro do ano passado, outra pesquisa também realizada pela UVV apontou alto índice de contaminação nas areias dos parquinhos de praças de Vitória. A contaminação por fezes de cães e gatos foi constatada em 63% dos locais visitados. O mesmo tipo de contaminação também foi percebido no período em praias e parquinhos de Vila Velha, mas em percentual menor. A prefeitura, na época, alegou que, nas pracinhas, a limpeza da areia era feita de seis em seis meses e que, nas praias, a administração admitiu que a limpeza era feita quando a sujeira se tornava "visível" ou quando alguma associação de moradores solicitava. Os mesmos parasitas foram encontrados na pesquisa do ano passado, feita com menor número de amostras.
"Fazemos limpeza todo dia"
Sérgio Toniato. Gerente de Resíduos Sólidos da Secretaria de Serviços Urbanos de Vila Velha"Fazemos a limpeza da praia todos os dias. Durante a manhã e também à noite, fazemos a coleta do lixo. Realizamos ainda um trabalho de conscientização que é feito especialmente no verão. Nessa estação do ano, entregamos sacolas de lixo. Pensamos em estender esse trabalho para outras épocas do ano, mas a freqüência nas praias também diminui. O que podemos fazer é um estudo para ver se há necessidade de aumentar o número de lixeiras. A conscientização é um processo difícil, lento. Como você vai pedir para que a pessoa pare de jogar lixo na praia se ela faz aquilo há 20 anos? Não é simplesmente durante uma campanha que o comportamento dela vai mudar. Mas continuamos insistindo."
Para moradores, sobram sujeira e vandalismo
A falta de limpeza e de manutenção é um dos principais problemas enfrentados pelos freqüentadores da Praia da Costa, na opinião da professora Danielle Vilela, 37 anos, mãe dos gêmeos Maria Vitória e Joaquim. "Precisa limpar mais, pois há muito cachorro por aqui. À noite, o pessoal urina, é vandalismo mesmo que acontece. Além disso, o parque é feito para crianças, e adultos e adolescentes ficam ali direto, estragam os brinquedos", lamentou. Ao lado dela, a babá Naiane dos Santos, 18 anos, que toma conta do pequeno Bruno, contou que ele já teve micose nos pés e que a mãe desconfiou de que areia do parquinho fosse a fonte de contaminação.
Confira o Link: http://www.vilacapixaba.com/Mostra.asp?Id=389
Areia de Praias de Aracaju causa Doenças
Reportagem publicada no "Jornal da Cidade" em 22/01/2009
Durante o verão, a orla de Aracaju fica lotada de banhistas que procuram as praias para fugir do calor escaldante da capital. Mas, essa prática exige mais cuidados do que se imagina. De acordo com um estudo desenvolvido por alunos de graduação em Biomedicina da Universidade Tiradentes, no Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), as praias aracajuanas apresentam sérios problemas no que diz respeito à qualidade da areia. O estudo selecionou três localidades na orla: a Praia dos Artistas, na Coroa do Meio, que recebe o primeiro impacto de todo o esgoto da capital; a Praia de Atalaia, na região dos arcos, um marco da cidade onde se concentra o maior número de pessoas devido à proximidade com o terminal de ônibus e os hotéis; e a Praia de Aruana, local afastado pelo menos 500 metros de bares e residências. O primeiro passo foi analisar indicadores comuns como Escherichia coli (coliformes fecais), um fator de contaminação com esgoto doméstico. Este indicador não revela problemas sérios. Porém, durante a análise dos fatores abióticos (detritos levados pela própria população), percebeu-se forte incidência em todas as praias, mesmo na Aruana, de uma grande quantidade de lixo. O segundo passo, então, foi analisar o que esses fatores abióticos causavam, e o resultado foi alarmante. Foram encontrados altos níveis de parasitas, bactérias e fungos em todos os locais estudados, sendo que a Praia de Atalaia apresentou os maiores níveis de contaminação. “Nós achávamos que a Praia dos Artistas seria a mais problemática por conta da proximidade com os dejetos de esgoto e o Rio Sergipe, mas não era. Ela tem muita incidência de parasitas, por conta da proximidade com o asfalto e o rio, mas a Atalaia, sem dúvida, apresentou os maiores problemas de contaminação, tanto de fungos dermatófitos, fungos totais, bactérias totais, parasitas e salmonela. A Praia de Aruana, apesar de estar afastada, também apresentou problemas em relação aos parasitas”, relata Álvaro Silva Lima, doutor em Engenharia de Alimentos, pesquisador do ITP e orientador do projeto. Problemas à Saúde As bactérias, parasitas e fungos presentes na areia das praias de Aracaju, podem causar diversos danos à saúde. É o caso do parasita ancilóstomo, encontrado em grande quantidade pelos pesquisadores, que pode se instalar no organismo humano através do contato da pele com a areia, causando problemas intestinais e anemias profundas. “Entre outros problemas, nós encontramos níveis de salmonela por conta do depósito de alimentos na areia e verificamos a presença de fungos dermartófitos, causadores das micoses, o que é muito comum e as pessoas não sabem onde contraíram o problema. Além disso, há a forte presença de parasitas que muitas vezes são levados pelas fezes dos animais de estimação dos banhistas”, ressalta Álvaro Lima. Segundo o professor da Unit e pesquisador do ITP, as causas da problemática são de origem cultural e estrutural. A maioria das praias não possui lixeiras, o tratamento de esgoto é precário e já se tornou um hábito dos banhistas, depositar restos de alimentos na areia e levar animais de estimação até a praia. Além disso, todas as festas públicas de Aracaju são realizadas na areia e, com certeza, durante esses eventos cresce a incidência de dejetos de fezes, sobras de comida e lixo de todas as espécies, o que aumenta o nível de contaminação. “Para resolvermos ou, ao menos, aliviarmos esse tipo de problema, precisaríamos primeiramente de políticas de conscientização ambiental: proibição de animais de qualquer espécie na areia (eles produzem seus dejetos e os seus donos não têm o hábito e o cuidado de recolher); disponibilização de lixeiras na areia da praia; realização de limpezas periódicas, e, é claro, um tratamento de esgoto eficiente. Mas, sem dúvida, nada disso vai funcionar se não houver educação ambiental constante e fiscalização permanente pelo poder público”, conclui o professor Álvaro.
Confira o Link: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=24272
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Minc pede monitoramento de areias de praias contaminadas
Em mais uma análise de trechos de areia de praias encomendadas pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj ao Curso de Tecnologia de Meio Ambiente da Unigranrio, foram constatados, em setembro de 2006, altos índices de contaminação dos trechos do Pepê e do Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, por parasitas e fungos. A análise de trechos da areia da Praia de São Conrado apresentou resultados melhores.
Nos trechos da Praia da Barra, foram encontradas larvas de nematoda, parasita presente no intestino de animais e humanos que pode causas doenças intestinais. No Pepê, o nível de coliformes fecais foi de 860 em 50 gramas de areia lavada; e no Quebra-Mar, de 3.000 em 50 gramas. Um nível acima de 400 não é recomendado para o contato humano.
Foi constatado ainda alto de nível de fungos - maior do que 100 mil nos dois trechos da Barra -, o que pode causar micoses de pele e nas unhas do banhistas. Em areias limpas, a contagem normal de fungos vai de 100 a 1.000 por 50 gramas de areia lavada.
Para o oceanógrafo David Zee, professor da Unigranrio que coordenou o exame, os bons índices na Praia de São Conrado - que historciamente apresenta alto índice de contaminação - devem ter sido devidos a uma ressaca que lavou a areia, diminuindo a concentração poluente.
Os resultados reforçaram a estratégia ecológica do deputado estadual Carlos Minc, presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, de continuar a reivindicar auditoria ambiental nas redes de esgoto e pluvial administradas pela Cedae e a solicitar ao Ministério Público que a Feema e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente sejam obrigadas a monitorar os índices de contaminação e a limpar as areias das praias do Rio. A Vigilância Sanitária também já foi notificada para que instale placas nas praias de alerta sobre os riscos de contaminação.
Praias da Baía de Guanabara
Em agosto de 2006, exame anterior em trechos de areia das praias Vermelha, Urca, Flamengo e Botafogo havia constatado índices de coliformes fecais até 24 mil vezes acima do limite recomendado, além de fungos. O trabalho, realizado pela Unigranrio a cargo do professor David Zee, fez parte de uma série de exames solicitados pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj.
Na Praia da Urca foi encontrado o parasita Toxocara canis, espécie rara em praias urbanas e que pode provocar lesões cerebrais, principalmente em crianças.Minc lembra que a Constituição Estadual determina que a Feema monitore as águas, as areias e o ar. Mas o órgão ambiental só realiza esse monitoramente ambiental na água, mesmo assim de vez em quando. No ar, faz uma vez por ano, e nunca fizeram das areias.
Confira o Link: http://www.minc.com.br/mandato/meioambi/areiapraia.htm
Nos trechos da Praia da Barra, foram encontradas larvas de nematoda, parasita presente no intestino de animais e humanos que pode causas doenças intestinais. No Pepê, o nível de coliformes fecais foi de 860 em 50 gramas de areia lavada; e no Quebra-Mar, de 3.000 em 50 gramas. Um nível acima de 400 não é recomendado para o contato humano.
Foi constatado ainda alto de nível de fungos - maior do que 100 mil nos dois trechos da Barra -, o que pode causar micoses de pele e nas unhas do banhistas. Em areias limpas, a contagem normal de fungos vai de 100 a 1.000 por 50 gramas de areia lavada.
Para o oceanógrafo David Zee, professor da Unigranrio que coordenou o exame, os bons índices na Praia de São Conrado - que historciamente apresenta alto índice de contaminação - devem ter sido devidos a uma ressaca que lavou a areia, diminuindo a concentração poluente.
Os resultados reforçaram a estratégia ecológica do deputado estadual Carlos Minc, presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, de continuar a reivindicar auditoria ambiental nas redes de esgoto e pluvial administradas pela Cedae e a solicitar ao Ministério Público que a Feema e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente sejam obrigadas a monitorar os índices de contaminação e a limpar as areias das praias do Rio. A Vigilância Sanitária também já foi notificada para que instale placas nas praias de alerta sobre os riscos de contaminação.
Praias da Baía de Guanabara
Em agosto de 2006, exame anterior em trechos de areia das praias Vermelha, Urca, Flamengo e Botafogo havia constatado índices de coliformes fecais até 24 mil vezes acima do limite recomendado, além de fungos. O trabalho, realizado pela Unigranrio a cargo do professor David Zee, fez parte de uma série de exames solicitados pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj.
Na Praia da Urca foi encontrado o parasita Toxocara canis, espécie rara em praias urbanas e que pode provocar lesões cerebrais, principalmente em crianças.Minc lembra que a Constituição Estadual determina que a Feema monitore as águas, as areias e o ar. Mas o órgão ambiental só realiza esse monitoramente ambiental na água, mesmo assim de vez em quando. No ar, faz uma vez por ano, e nunca fizeram das areias.
Confira o Link: http://www.minc.com.br/mandato/meioambi/areiapraia.htm
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Perigo Oculto na Areia
Pesquisa FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
Edição Impressa 132 - Fevereiro 2007
É só ver um monte de areia que as crianças começam a cavar e construir castelos ou fazer desenhos. Mas essa diversão inocente pode guardar um risco oculto para a saúde. É que a areia pode conter ovos de parasitas de cães e gatos – entre eles, o Toxocara canis. Esse verme encontrado nos intestinos dos cachorros elimina milhares de ovos para o ambiente por meio das fezes dos cães. A criança que brinca na areia contaminada e põe a mão na boca pode acabar doente. No intestino, os ovos eclodem e liberam uma larva que migra para órgãos importantes como o fígado, o coração e os pulmões. Quando o sistema imunológico não consegue combater as larvas, surge a toxocaríase visceral, uma inflamação que se manifesta como anemia, inchaço do fígado, tosse ou asma, geralmente combatida com vermífugos e antiinflamatórios. Para ver se o risco de contaminação seria maior em alguns períodos do ano, Maisa Queiroz, do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, visitou durante 18 meses nove praças e terrenos da região sul de São Paulo freqüentados por crianças. Com a equipe de Pedro Chieffi, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, ela analisou as amostras e constatou que todas continham ovos no estágio em que infectam seres humanos. Havia ovos em maior quantidade entre fevereiro e julho, que inclui o período em que é mais freqüente o cio das cadelas (Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo). Como evitar o problema? “Tratando os cachorros com vermífugos e impedindo o acesso de cães e gatos à areia em que as crianças brincam”, diz Maisa.
Edição Impressa 132 - Fevereiro 2007
É só ver um monte de areia que as crianças começam a cavar e construir castelos ou fazer desenhos. Mas essa diversão inocente pode guardar um risco oculto para a saúde. É que a areia pode conter ovos de parasitas de cães e gatos – entre eles, o Toxocara canis. Esse verme encontrado nos intestinos dos cachorros elimina milhares de ovos para o ambiente por meio das fezes dos cães. A criança que brinca na areia contaminada e põe a mão na boca pode acabar doente. No intestino, os ovos eclodem e liberam uma larva que migra para órgãos importantes como o fígado, o coração e os pulmões. Quando o sistema imunológico não consegue combater as larvas, surge a toxocaríase visceral, uma inflamação que se manifesta como anemia, inchaço do fígado, tosse ou asma, geralmente combatida com vermífugos e antiinflamatórios. Para ver se o risco de contaminação seria maior em alguns períodos do ano, Maisa Queiroz, do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, visitou durante 18 meses nove praças e terrenos da região sul de São Paulo freqüentados por crianças. Com a equipe de Pedro Chieffi, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, ela analisou as amostras e constatou que todas continham ovos no estágio em que infectam seres humanos. Havia ovos em maior quantidade entre fevereiro e julho, que inclui o período em que é mais freqüente o cio das cadelas (Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo). Como evitar o problema? “Tratando os cachorros com vermífugos e impedindo o acesso de cães e gatos à areia em que as crianças brincam”, diz Maisa.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Análise da Areia é Viavel
Projeto Prevê Análise de areia de praia
matéria publicada no jornal Estadão em 18 de abril de 2009
Além da balneabilidade, as praias paulistas poderão ter a qualidade das areias avaliada semanalmente. Na quarta-feira, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que determina à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) a realização de análise da areia de praias litorâneas, de rios e de represas. Agora, a matéria depende da sanção do governador José Serra (PSDB). Autor do projeto, o 1º secretário da Casa, deputado Carlinhos Almeida (PT), acredita que o texto - aprovado por unanimidade - será sancionado. "Eu vou fazer um contato com a Casa Civil, quero conversar com o governador. Espero que tenha sensibilidade porque é um problema grave", disse. Ex-vereador em São José dos Campos, Almeida afirma que propôs a lei em março do ano passado, após ser procurado por ambientalistas do Vale do Paraíba. "Eles estavam preocupados com a situação do litoral norte e sugeriram algumas medidas para limpeza da areia. Se a gente conseguir que a Cetesb faça uma avaliação, damos um primeiro passo para sensibilizar os administradores municipais e os cidadãos que jogam lixo na praia."De acordo com o parlamentar, a avaliação da forma que a lei propõe foi desenvolvida no Rio, em uma parceria entre a Assembleia e universidades fluminenses. "Aconteceu quando o Carlos Minc (ministro do Meio Ambiente) era deputado. Eles desenvolveram uma metodologia que classifica todos os micro-organismos encontrados. Só que lá não acontece de forma sistemática."Já o projeto paulista prevê que essa avaliação seja realizada e divulgada semanalmente. "A gente não detalha como será feito porque isso é objeto da regulamentação da lei, mas é só fazer uma pressão para a Cetesb instalar os totens que eles mesmos poderão agregar outras informações, além da balneabilidade", disse o deputado. Lançado em junho do ano passado, o projeto que previa substituir as bandeirinhas de pano que há 40 anos indicam as condições de balneabilidade por um sistema informatizado com totens luminosos não prosperou. Até agora, a Cetesb trocou apenas 9 das 155 bandeiras. A respeito do novo projeto, a companhia não se mostrou favorável. "Fizemos um debate sobre o projeto de lei. A Cetesb considera difícil fazer esse trabalho. Mas fizemos o projeto para pressionar", admite o petista. Em nota, a Cetesb informou que não vai se manifestar sobre o projeto de lei. "A proposta deverá seguir para sanção, o que pode ocorrer com veto total ou parcial."Secretário do Meio Ambiente do Guarujá e ex-gerente regional da Cetesb, Elio Lopes dos Santos afirma que a avaliação da qualidade da areia é viável, interessante e não muito cara. "Da areia se faz a análise para identificar parasitas e larvas causadoras de doenças. Só não sei se essa análise cabe à Cetesb ou à Vigilância Sanitária."
Confira o Link da matéria: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090418/not_imp356787,0.php
matéria publicada no jornal Estadão em 18 de abril de 2009
Além da balneabilidade, as praias paulistas poderão ter a qualidade das areias avaliada semanalmente. Na quarta-feira, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que determina à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) a realização de análise da areia de praias litorâneas, de rios e de represas. Agora, a matéria depende da sanção do governador José Serra (PSDB). Autor do projeto, o 1º secretário da Casa, deputado Carlinhos Almeida (PT), acredita que o texto - aprovado por unanimidade - será sancionado. "Eu vou fazer um contato com a Casa Civil, quero conversar com o governador. Espero que tenha sensibilidade porque é um problema grave", disse. Ex-vereador em São José dos Campos, Almeida afirma que propôs a lei em março do ano passado, após ser procurado por ambientalistas do Vale do Paraíba. "Eles estavam preocupados com a situação do litoral norte e sugeriram algumas medidas para limpeza da areia. Se a gente conseguir que a Cetesb faça uma avaliação, damos um primeiro passo para sensibilizar os administradores municipais e os cidadãos que jogam lixo na praia."De acordo com o parlamentar, a avaliação da forma que a lei propõe foi desenvolvida no Rio, em uma parceria entre a Assembleia e universidades fluminenses. "Aconteceu quando o Carlos Minc (ministro do Meio Ambiente) era deputado. Eles desenvolveram uma metodologia que classifica todos os micro-organismos encontrados. Só que lá não acontece de forma sistemática."Já o projeto paulista prevê que essa avaliação seja realizada e divulgada semanalmente. "A gente não detalha como será feito porque isso é objeto da regulamentação da lei, mas é só fazer uma pressão para a Cetesb instalar os totens que eles mesmos poderão agregar outras informações, além da balneabilidade", disse o deputado. Lançado em junho do ano passado, o projeto que previa substituir as bandeirinhas de pano que há 40 anos indicam as condições de balneabilidade por um sistema informatizado com totens luminosos não prosperou. Até agora, a Cetesb trocou apenas 9 das 155 bandeiras. A respeito do novo projeto, a companhia não se mostrou favorável. "Fizemos um debate sobre o projeto de lei. A Cetesb considera difícil fazer esse trabalho. Mas fizemos o projeto para pressionar", admite o petista. Em nota, a Cetesb informou que não vai se manifestar sobre o projeto de lei. "A proposta deverá seguir para sanção, o que pode ocorrer com veto total ou parcial."Secretário do Meio Ambiente do Guarujá e ex-gerente regional da Cetesb, Elio Lopes dos Santos afirma que a avaliação da qualidade da areia é viável, interessante e não muito cara. "Da areia se faz a análise para identificar parasitas e larvas causadoras de doenças. Só não sei se essa análise cabe à Cetesb ou à Vigilância Sanitária."
Confira o Link da matéria: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090418/not_imp356787,0.php
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Banhistas e gerente da Cetesb já aprovam projeto de análise das areias.
O Jornal IMPRENSA LIVRE, do Litoral Norte, divulga:
em 27 de abril de 2009 - 09:32
Banhistas da praia de Maresias, uma das mais frequentadas por turistas em São Sebastião, e o gerente regional da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesbe) do Litoral Norte, João Carlos Milanelli, aprovam o projeto que foi aprensentado na Assembelia Legislativa de São Paulo na última semana, do secretário da Casa, o deputado Carlos Almeida.
O documento, provado na sessão, determina a Cetesc realizar a análise da areia de praias litorâneas, de rios e represas do Estado. As análises da areia serão incluidas no Programa de Monitoramento das Praias, já realizado pela Cetesb, quanto à qualidade das águas.
Se depender dos banhistas e frequentadores das praias do litoral do Estado, o projeto já está sancionado.
"É necessário esta fiscalização e não apenas limitar as análises ao mar", diz Karen Stankuvich, moradora de São Paulo e frequentadora da praia de Maresias, em São Sebastião. Ela classifica como "adequada" as prias do Litoral Norte, mas que sendo aprovado o projeto a qualidade estaria sendo potencializada.
Outro morador da capital e usuário das praias da região, Reinaldo Santos, diz que esta iniciativa é importante e pode amenizar os riscos de transmissão de doenças. "Infelizmente ainda encontramos muita sujeira na areia. Muita gente traz cachorros, lém de deixar fraldas das crianças jogadas na praia" comenta Santos. "A iniciativa é boa. Por mim está aprovado", conclui o turista.
Para o biologo Milanelli, doutor em Oceanografia e gerente regional da Cetesb em Ubatuba, o Projeto de Lei aprimorará o trabalho já realizado pela companhia. "Servirá como um refinamento do trabalho já prestado pela Cetesb", avalia Milanelli. Para o gerente da companhia, um dos principais beneficios que o projeto trará é segurança, principalmente entre as crianças, já que são mais "vulneráveis".
"Existem crianças que não brincam no mar, em rzão da qualidade. Porém, elas focam o tempo todo em contato com a areia. Por isso, acredito que esta medida trará diversos benefícios, como entre as crianças que tem um organismo mais sensível", fala João Milanelli.
Inspirção - A inspiração para elaborar o Projeto de Lei, segundo o deputado, surgiu após tomar conhecimento da análise da areia das praias do Rio de Janeiro, elaborada pela Escola de Ciência Tecnológica da Universidade do Grande Rio. "A análise indicou que em muitos trechos, principalmente os mais distantes da linha da água e próximos às calçadas, a areia estava contaminada e apresentava riscos de transmissão de doenças a quem estivesse em contato direto com ela", acrescentou Carlos Almeida.
Conforme o projeto, dados da qualidade da areia das praias abtidos a partir das análises serão divulgados em boletins e em relatórios anuais publicados no site da Cetesb. A Companhia também terá que sinalizar as praias ou trechos indicando a ondição d areia, a exemplo do que já faz hoje par informar se a água está própria para banho.
Com a análise da areia das praias, concomitante com a da água, os órgãos ambientais do Estado poderão limpar as áreas contaminadas em parceria com as prefeituras. "Os usuários das praias ficarão menos expostos a doenças causadas por bactérias, fungos e parasitas patogênicos, causadores de irritações na pele e mucosas, micoses e infecções intestinais", observou o deputado. Para entrar em vigor como uma nova Lei Estadual, o projeto aguarda a sanção do governador.
em 27 de abril de 2009 - 09:32
Banhistas da praia de Maresias, uma das mais frequentadas por turistas em São Sebastião, e o gerente regional da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesbe) do Litoral Norte, João Carlos Milanelli, aprovam o projeto que foi aprensentado na Assembelia Legislativa de São Paulo na última semana, do secretário da Casa, o deputado Carlos Almeida.
O documento, provado na sessão, determina a Cetesc realizar a análise da areia de praias litorâneas, de rios e represas do Estado. As análises da areia serão incluidas no Programa de Monitoramento das Praias, já realizado pela Cetesb, quanto à qualidade das águas.
Se depender dos banhistas e frequentadores das praias do litoral do Estado, o projeto já está sancionado.
"É necessário esta fiscalização e não apenas limitar as análises ao mar", diz Karen Stankuvich, moradora de São Paulo e frequentadora da praia de Maresias, em São Sebastião. Ela classifica como "adequada" as prias do Litoral Norte, mas que sendo aprovado o projeto a qualidade estaria sendo potencializada.
Outro morador da capital e usuário das praias da região, Reinaldo Santos, diz que esta iniciativa é importante e pode amenizar os riscos de transmissão de doenças. "Infelizmente ainda encontramos muita sujeira na areia. Muita gente traz cachorros, lém de deixar fraldas das crianças jogadas na praia" comenta Santos. "A iniciativa é boa. Por mim está aprovado", conclui o turista.
Para o biologo Milanelli, doutor em Oceanografia e gerente regional da Cetesb em Ubatuba, o Projeto de Lei aprimorará o trabalho já realizado pela companhia. "Servirá como um refinamento do trabalho já prestado pela Cetesb", avalia Milanelli. Para o gerente da companhia, um dos principais beneficios que o projeto trará é segurança, principalmente entre as crianças, já que são mais "vulneráveis".
"Existem crianças que não brincam no mar, em rzão da qualidade. Porém, elas focam o tempo todo em contato com a areia. Por isso, acredito que esta medida trará diversos benefícios, como entre as crianças que tem um organismo mais sensível", fala João Milanelli.
Inspirção - A inspiração para elaborar o Projeto de Lei, segundo o deputado, surgiu após tomar conhecimento da análise da areia das praias do Rio de Janeiro, elaborada pela Escola de Ciência Tecnológica da Universidade do Grande Rio. "A análise indicou que em muitos trechos, principalmente os mais distantes da linha da água e próximos às calçadas, a areia estava contaminada e apresentava riscos de transmissão de doenças a quem estivesse em contato direto com ela", acrescentou Carlos Almeida.
Conforme o projeto, dados da qualidade da areia das praias abtidos a partir das análises serão divulgados em boletins e em relatórios anuais publicados no site da Cetesb. A Companhia também terá que sinalizar as praias ou trechos indicando a ondição d areia, a exemplo do que já faz hoje par informar se a água está própria para banho.
Com a análise da areia das praias, concomitante com a da água, os órgãos ambientais do Estado poderão limpar as áreas contaminadas em parceria com as prefeituras. "Os usuários das praias ficarão menos expostos a doenças causadas por bactérias, fungos e parasitas patogênicos, causadores de irritações na pele e mucosas, micoses e infecções intestinais", observou o deputado. Para entrar em vigor como uma nova Lei Estadual, o projeto aguarda a sanção do governador.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Praias do Litoral Norte
Reportagem Exibida pela TV Vanguarda e publicada na VNews, Jornal Eletrônico:
Terça-Feira - 28/04/2009 - 12h59min
Para garantir a saúde dos banhistas, projeto de lei visa análise da areia de praias em SP.
Após sancionada a proposta, a Cetesb definirá o método de avaliação para que o banhista saiba exatamente onde está pisando.
Para proteger os banhistas da poluição das praias, foi aprovado pela Assembléia Legislativa de São Paulo um projeto de lei que estabelece a análise da condição da areia do litoral paulista pela Cetesb. No entanto, o trabalho só poderá ter início com a aprovação do governador José Serra. Após sancionada a proposta, a Cetesb definirá o método de avaliação para que o banhista saiba exatamente onde está pisando. Em Caraguatatuba, a Secretaria de Saúde já apóia o projeto. "Uma vez identificada as áreas mais comprometidas, talvez o município possa intensificar os trabalhos nesses locais", disse Guilherme Garrido, veterinário da Secretaria municipal de Saúde. O maior problema é quando a areia não é ocupada apenas por banhistas. Os animais são os principais responsáveis pela contaminação. Sonora sobre as doenças transmitidas pelos animais. "O que mais a gente vê e realmente pode atribuir a areia é o verme que habita o intestino do cão e do gato que na pele do indivíduo vai produzir o que a gente cham de bicho geográfico, que é uma lesão que coça muito e que é muito incômoda", explicou a dermatologista Carmen Forjaz. Evitar a presença de animais e conscientizar quem frequenta a praia para que ela se mantenha limpa na água e na areia. "Acho que o pessoal deveria ter um pouco mais de consciência, trazer uma sacolinha, coloca a sujeira dentro, tem os torneis pra colocar e a gente está aí na luta, trabalhando", afirmou Luiz Celso, funcionário da prefeitura, responsável por limpar a praia.
Com ou sem a classificação da areia, é bom sempre manter alguns cuidados. "Sempre é bom usar um chinelo, colocar uma toalha, uma esteira, não deitar diretamente na areia. Não fazer brincadeiras, como se cobrir de areia de cima a baixo, porque está arriscado a pegar uma micose, um bicho geográfico", disse a dermatologista. Segundo a assessoria de imprensa da Assembléia Legislativa, o projeto ainda não foi encaminhado para o governador. Assim que isso acontecer, Serra terá 15 dias para vetar ou sancionar a proposta.
Terça-Feira - 28/04/2009 - 12h59min
Para garantir a saúde dos banhistas, projeto de lei visa análise da areia de praias em SP.
Após sancionada a proposta, a Cetesb definirá o método de avaliação para que o banhista saiba exatamente onde está pisando.
Para proteger os banhistas da poluição das praias, foi aprovado pela Assembléia Legislativa de São Paulo um projeto de lei que estabelece a análise da condição da areia do litoral paulista pela Cetesb. No entanto, o trabalho só poderá ter início com a aprovação do governador José Serra. Após sancionada a proposta, a Cetesb definirá o método de avaliação para que o banhista saiba exatamente onde está pisando. Em Caraguatatuba, a Secretaria de Saúde já apóia o projeto. "Uma vez identificada as áreas mais comprometidas, talvez o município possa intensificar os trabalhos nesses locais", disse Guilherme Garrido, veterinário da Secretaria municipal de Saúde. O maior problema é quando a areia não é ocupada apenas por banhistas. Os animais são os principais responsáveis pela contaminação. Sonora sobre as doenças transmitidas pelos animais. "O que mais a gente vê e realmente pode atribuir a areia é o verme que habita o intestino do cão e do gato que na pele do indivíduo vai produzir o que a gente cham de bicho geográfico, que é uma lesão que coça muito e que é muito incômoda", explicou a dermatologista Carmen Forjaz. Evitar a presença de animais e conscientizar quem frequenta a praia para que ela se mantenha limpa na água e na areia. "Acho que o pessoal deveria ter um pouco mais de consciência, trazer uma sacolinha, coloca a sujeira dentro, tem os torneis pra colocar e a gente está aí na luta, trabalhando", afirmou Luiz Celso, funcionário da prefeitura, responsável por limpar a praia.
Com ou sem a classificação da areia, é bom sempre manter alguns cuidados. "Sempre é bom usar um chinelo, colocar uma toalha, uma esteira, não deitar diretamente na areia. Não fazer brincadeiras, como se cobrir de areia de cima a baixo, porque está arriscado a pegar uma micose, um bicho geográfico", disse a dermatologista. Segundo a assessoria de imprensa da Assembléia Legislativa, o projeto ainda não foi encaminhado para o governador. Assim que isso acontecer, Serra terá 15 dias para vetar ou sancionar a proposta.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Cetesb vai analisar Areia das Praias
O Jornal Valeparaibano divulga:
"A Assembléia Legislativa do Estado aprovou na sessão de anteonem, por unanimidade, um projeto de lei que determina a análise das areias das praias paulistas pela Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental). O projeto deverá ser encaminhado ao governador José Serra (PSDB) nos próximos dia.
O Objetivo do Projeto de Lei nº 130/2008, de autoria do goernador Carlinhos de Almeida (PT), da Frente Parlamentar em Defesa do Vale do Paraíba e Litoral Norte, é que a Cetesb passe a monitorar as condições das areias de todas as praias, rios e represas do Estado. "Da mesma forma que a Cetesb já faz a análise da balneabiliade das praias paulistas", disse o deputado.
Segundo ele, a areiapode oferecer os mesmo risos à saúde dos banhistas que a águ do mar.
"A areia pode ser ainda mais perigosa, como disse um outro colega parlamentar, já que nem todo mundo que vai à praia entra na água, mas todo mundo necessariamente pisa na areia", afirmou.
Para o autor do projeto, a proposta seria de que a Cetesb passasse a divulgar as condições das areias tanto nos boletins como por meio das sinalizações nas praias - assim como acontecem com as bandeiras que indicam se a águ está ou não própria para banho.
A inspiração para elaborar o projeto de lei, segundo o deputado, surgiu após ter conhecimento de análises de areias que já acontecem em praias do Rio de Janeiro. "O Rio é o Estado que está mais avançado nesse sentido. Me chamou atenção quando soube que a Prainha, uma bela praia do Rio, estava com a balneabilidade excelente mas com péssimas ondi~ções na qualidade da areia".
Segundo o deputado, as crianças podem ser as mais afetdas com areias contaminadas. "Estudos revelam vários tipos de doenças causadas por areias contaminadas. E geralmente são as crianças as mais prejudicadas".
O projeto ainda será encaminhado ao governo do Estado para apreciação. "Sabemos que não é um projeto para ser iniciado de um dia pra o outro, com boletins semanais sobre as condições das areias, mas poderá ser implantado aos poucos", disse.
CETESB - O valeparaibano entrou em contato com a acessoria de imprensa da Cetesb em São Paulo, que disse que comentaria o assunto depois de analisar o projeto.
"A Assembléia Legislativa do Estado aprovou na sessão de anteonem, por unanimidade, um projeto de lei que determina a análise das areias das praias paulistas pela Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental). O projeto deverá ser encaminhado ao governador José Serra (PSDB) nos próximos dia.
O Objetivo do Projeto de Lei nº 130/2008, de autoria do goernador Carlinhos de Almeida (PT), da Frente Parlamentar em Defesa do Vale do Paraíba e Litoral Norte, é que a Cetesb passe a monitorar as condições das areias de todas as praias, rios e represas do Estado. "Da mesma forma que a Cetesb já faz a análise da balneabiliade das praias paulistas", disse o deputado.
Segundo ele, a areiapode oferecer os mesmo risos à saúde dos banhistas que a águ do mar.
"A areia pode ser ainda mais perigosa, como disse um outro colega parlamentar, já que nem todo mundo que vai à praia entra na água, mas todo mundo necessariamente pisa na areia", afirmou.
Para o autor do projeto, a proposta seria de que a Cetesb passasse a divulgar as condições das areias tanto nos boletins como por meio das sinalizações nas praias - assim como acontecem com as bandeiras que indicam se a águ está ou não própria para banho.
A inspiração para elaborar o projeto de lei, segundo o deputado, surgiu após ter conhecimento de análises de areias que já acontecem em praias do Rio de Janeiro. "O Rio é o Estado que está mais avançado nesse sentido. Me chamou atenção quando soube que a Prainha, uma bela praia do Rio, estava com a balneabilidade excelente mas com péssimas ondi~ções na qualidade da areia".
Segundo o deputado, as crianças podem ser as mais afetdas com areias contaminadas. "Estudos revelam vários tipos de doenças causadas por areias contaminadas. E geralmente são as crianças as mais prejudicadas".
O projeto ainda será encaminhado ao governo do Estado para apreciação. "Sabemos que não é um projeto para ser iniciado de um dia pra o outro, com boletins semanais sobre as condições das areias, mas poderá ser implantado aos poucos", disse.
CETESB - O valeparaibano entrou em contato com a acessoria de imprensa da Cetesb em São Paulo, que disse que comentaria o assunto depois de analisar o projeto.
Imagem da Nóticia Publicada no Jornal
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