quinta-feira, 29 de abril de 2010

Beachgoers beware: Stomach bugs lurk in sand


Banhistas Cuidado: Microorganismos do estômago se escondem na areia



Crianças que se enterram na areia estão mais sucetíveis a pegar infecções.


Crianças que constroem castelos e túneis de areia com germes desagradáveis, incluindo E. coli and Enterococcus.



O divertimento na praia para a maioria das crianças inclui a construção de castelos na areia e ser enterrado por amigos e familiares. Pais pensam que enquanto as crianças estão ao alcance da vista, eles são seguros. Mas um novo estudo mostra que alguns microorganismos bastantes desagradáveis podem espreitar nesses brilhantes e reluzentes grãos.



O estudo Publicado "American Journal of Epidemiology", descobriu que cavar na areia aumenta o risco de diarréia para 44% em crianças — aquelas abaixo de 11 anos. E crianças que são enterradas na areia são 27% mais sucetíveis a desenvolver uma diarréia do que aquelas que não se enterraram.



Bonnie Shimp, que leva seu neto bebê e uma amiga de 6 anos de idade em excursões para a costa de Jersey, ficou triste ao saber que a areia da praia não é tão benigno como pensava. Shimp tem muitas lembranças da infância que gostava de cavar na areia e ser enterrado por seus irmãos.


terça-feira, 27 de abril de 2010

Areia da orla de Fortaleza será limpa com trator ecológico italiano

TV Diário/ Portal Verdes Mares - 17/04/2010 - 09:56

A areia da orla de Fortaleza vai passar a ser limpa por um trator ecológico. O equipamento, importado da Itália, escava até 15 centímetros de profundidade, medida suficiente para retirar a sujeira da superfície sem causar grandes impactos ambientais.

O trator é considerado de última geração e utilizado há mais de 30 anos em praias de mais de 15 países. A máquina, totalmente hidráulica e de fácil manuseio, realiza o saneamento correto em pouco tempo. Em média, coleta 1 metro cúbico de resíduos em meia hora.

Assista agora a reportagem!

Reprodução / TV Trator é considerado de última geração e utilizado em praias de mais de 15 países.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Aumenta a quantidade de lixo deixada nas praias de Santos, em SP

De 1º de dezembro do ano passado até esta quarta-feira já foram recolhidas 2.596 toneladas de lixo nas praias de Santos, no litoral de São Paulo. O volume é 6,39% superior ao mesmo período da temporada passada, quando foram coletadas 2.440 toneladas, segundo a Terracom, responsável pela limpeza urbana da Cidade.
A quantidade poderia ser maior, informou a empresa, se não tivesse chovido tanto após a virada do ano: das 3 às 8 horas, cerca de 240 funcionários recolheram 71 toneladas de resíduos sólidos da faixa de areia e jardins. No ano passado, após a queima de fogos, foram 83 toneladas.
- O volume recolhido seria bem maior se a huva não tivesse sido intensa depois da virada. Foi tanta água que muita gente não permaneceu na faixa de areia e foi embora - lembrou o gerente ambiental Marcelo Pousada.
Segundo ele, os dados comprovam que a cada temporada é crescente o número de recolhimento de resíduos.
- Evidentemente nada comparado com as cidades vizinhas de Guarujá e Praia Grande, que registram uma explosão populacional. Aqui em Santos, costuma crescer menos - comparou.
O gerente ambiental lamentou a falta de educação das pessoas na praia ao descartar seu lixo, sem respeitar o que é um espaço de convivência coletiva.
- Existem muitas pessoas que não se importam. Como sabem que no dia seguinte a praia vai estar limpa, nem se preocupam em ensacar ou depositar em alguma lixeira mesmo que esteja próxima.
Pousada disse que não são apenas os banhistas os responsáveis por não organizarem o lixo.
- tem ambulante que nem faz esforço para ensacar o lixo que produz".
Levando em conta o primeiro dia de dezembro de 2009 até esta quarta-feira, a quantidade recolhida em toda a Cidade foi 4,05% superior ao mesmo período. Além de 23 caminhões que circularam diariamente (exceto domingo) para recolher o lixo, a empresa conta comapoiona praiadetrêspáscarregadeiras, três tratores e 11 caminhões basculantes.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Contaminação por Coliformes em Praias

Divulgado no Site "Tribuna do Norte Online" no dia 13 de julho de 2009.

Banhistas e crianças que frequentam as areias de praças e praias da zona sul do Rio de Janeiro - como, por exemplo, Leblon e Ipanema - correm risco de contrair doenças infecciosas. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Biomédicas da Universidade Gama Filho identificou um nível de bactérias, fungos e parasitas intestinais até 100 vezes maior do que o tolerado.De acordo com a pesquisa, os fungos encontrados são provenientes de material orgânico (fezes ou esgoto) de origem humana e animal e pode causar diversos tipos de doença. O padrão recomenda até 400 coliformes fecais e 1000 fungos em 50 gramas de areia, mas nas praias cariocas, foram registradas até 44 mil coliformes e 5 mil fungos. No Leblon, o número foi de 5 mil fungos e 920 coliformes em 50 gramas de areia, enquanto em Ipanema, foram encontrados 5 mil fungos e 9,6 mil coliformes fecais. De acordo com o estudo, cuja pesquisa de campo foi feita no mês passado, o grande alvo dessas contaminações são as crianças, já que muitas vezes elas não têm a imunidade do corpo bem desenvolvida. Os fungos são causadores de micoses na pele e infecções em mucosas. As bactérias podem causar infecções em diversas partes do organismo, mais frequentemente nos intestinos. Os vermes causam parasitoses, como a lombriga.

Confira o Link: http://tribunadonorte.com.br/noticias/115760.html

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Lixo retirado de Areias de Praias



Estes detritos foram retirados das areias de praias do Litoral Norte de São Paulo
Dentre ele: canudos, garrafas plásticas vazias, moedas, papéis, restos de comida entre muitas outras coisas que contribuem para o desenvolvimento de microorganismos nocivos na areia.



sexta-feira, 8 de maio de 2009

Areia contaminada em praias de Vila Velha e Parques de Vitória

Fonte: Portal "Vila Capixaba" - publicação feita em 11/10/2008

Caminhar sobre a areia da praia em Vila Velha pode ser uma atividade de risco para a saúde. Absurdo? Nem tanto, se for levado em consideração o índice de contaminação encontrado durante estudo feito pesquisadores da UVV: 71% das amostras de areia colhidas continham larvas de parasitas que causam diarréia e outras doenças. A coleta foi feita num trecho de sete quilômetros entre as praias da Costa e de Itaparica, entre os meses de julho e setembro deste ano. Em cada um dos 14 pontos foram colhidas 12 amostras de areia, e na maior parte delas foi encontrado Ancylostoma, parasita conhecido como "bicho geográfico", cujas larvas podem ficar migrando na pele da pessoa infectada e causar coceira, insônia e até diarréia se forem ingeridas. Mais perigoso que o Anylostoma, o parasita Strongyloides stercoralis também foi encontrado na areia. Entrando na pele do homem, ele pode causar crises de diarréia alternadas com constipação intestinal e outros problemas, como explica a médica Daniela Isoton, professora de parasitologia e membro do Complexo de Bio-práticas da instituição de onde partiu a pesquisa. "Esse parasita é uma praga para o homem, principalmente para pessoas que apresentem baixa imunidade. O estudo mostra que o homem contamina seu próprio ambiente", frisa. Os excrementos de animais e mesmo de humanos não são os únicos problemas relacionados à limpeza das praias enfrentados pelos moradores dessas regiões. Restos de comida, palitos de churrasco, sacolas plásticas são apenas alguns exemplos dos objetos que atrapalham a vida de quem tenta fazer sua caminhada ou corrida à beira-mar. Para o funcionário público Antonio Carlos das Neves, 47, que corre sempre na Praia da Costa, falta consciência aos banhistas. "É um absurdo a situação das areias. Sem falar nos palitos de churrasco. Já até me furei com um. Falta consciência de quem freqüenta o local, principalmente no fim de semana. A prefeitura deveria distribuir melhor as lixeiras e fazer um trabalho de conscientização."

Vermes Também em Parques de Vitória

Em novembro do ano passado, outra pesquisa também realizada pela UVV apontou alto índice de contaminação nas areias dos parquinhos de praças de Vitória. A contaminação por fezes de cães e gatos foi constatada em 63% dos locais visitados. O mesmo tipo de contaminação também foi percebido no período em praias e parquinhos de Vila Velha, mas em percentual menor. A prefeitura, na época, alegou que, nas pracinhas, a limpeza da areia era feita de seis em seis meses e que, nas praias, a administração admitiu que a limpeza era feita quando a sujeira se tornava "visível" ou quando alguma associação de moradores solicitava. Os mesmos parasitas foram encontrados na pesquisa do ano passado, feita com menor número de amostras.

"Fazemos limpeza todo dia"


Sérgio Toniato. Gerente de Resíduos Sólidos da Secretaria de Serviços Urbanos de Vila Velha"Fazemos a limpeza da praia todos os dias. Durante a manhã e também à noite, fazemos a coleta do lixo. Realizamos ainda um trabalho de conscientização que é feito especialmente no verão. Nessa estação do ano, entregamos sacolas de lixo. Pensamos em estender esse trabalho para outras épocas do ano, mas a freqüência nas praias também diminui. O que podemos fazer é um estudo para ver se há necessidade de aumentar o número de lixeiras. A conscientização é um processo difícil, lento. Como você vai pedir para que a pessoa pare de jogar lixo na praia se ela faz aquilo há 20 anos? Não é simplesmente durante uma campanha que o comportamento dela vai mudar. Mas continuamos insistindo."

Para moradores, sobram sujeira e vandalismo

A falta de limpeza e de manutenção é um dos principais problemas enfrentados pelos freqüentadores da Praia da Costa, na opinião da professora Danielle Vilela, 37 anos, mãe dos gêmeos Maria Vitória e Joaquim. "Precisa limpar mais, pois há muito cachorro por aqui. À noite, o pessoal urina, é vandalismo mesmo que acontece. Além disso, o parque é feito para crianças, e adultos e adolescentes ficam ali direto, estragam os brinquedos", lamentou. Ao lado dela, a babá Naiane dos Santos, 18 anos, que toma conta do pequeno Bruno, contou que ele já teve micose nos pés e que a mãe desconfiou de que areia do parquinho fosse a fonte de contaminação.

Confira o Link: http://www.vilacapixaba.com/Mostra.asp?Id=389

Areia de Praias de Aracaju causa Doenças

Reportagem publicada no "Jornal da Cidade" em 22/01/2009


Durante o verão, a orla de Aracaju fica lotada de banhistas que procuram as praias para fugir do calor escaldante da capital. Mas, essa prática exige mais cuidados do que se imagina. De acordo com um estudo desenvolvido por alunos de graduação em Biomedicina da Universidade Tiradentes, no Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), as praias aracajuanas apresentam sérios problemas no que diz respeito à qualidade da areia. O estudo selecionou três localidades na orla: a Praia dos Artistas, na Coroa do Meio, que recebe o primeiro impacto de todo o esgoto da capital; a Praia de Atalaia, na região dos arcos, um marco da cidade onde se concentra o maior número de pessoas devido à proximidade com o terminal de ônibus e os hotéis; e a Praia de Aruana, local afastado pelo menos 500 metros de bares e residências. O primeiro passo foi analisar indicadores comuns como Escherichia coli (coliformes fecais), um fator de contaminação com esgoto doméstico. Este indicador não revela problemas sérios. Porém, durante a análise dos fatores abióticos (detritos levados pela própria população), percebeu-se forte incidência em todas as praias, mesmo na Aruana, de uma grande quantidade de lixo. O segundo passo, então, foi analisar o que esses fatores abióticos causavam, e o resultado foi alarmante. Foram encontrados altos níveis de parasitas, bactérias e fungos em todos os locais estudados, sendo que a Praia de Atalaia apresentou os maiores níveis de contaminação. “Nós achávamos que a Praia dos Artistas seria a mais problemática por conta da proximidade com os dejetos de esgoto e o Rio Sergipe, mas não era. Ela tem muita incidência de parasitas, por conta da proximidade com o asfalto e o rio, mas a Atalaia, sem dúvida, apresentou os maiores problemas de contaminação, tanto de fungos dermatófitos, fungos totais, bactérias totais, parasitas e salmonela. A Praia de Aruana, apesar de estar afastada, também apresentou problemas em relação aos parasitas”, relata Álvaro Silva Lima, doutor em Engenharia de Alimentos, pesquisador do ITP e orientador do projeto. Problemas à Saúde As bactérias, parasitas e fungos presentes na areia das praias de Aracaju, podem causar diversos danos à saúde. É o caso do parasita ancilóstomo, encontrado em grande quantidade pelos pesquisadores, que pode se instalar no organismo humano através do contato da pele com a areia, causando problemas intestinais e anemias profundas. “Entre outros problemas, nós encontramos níveis de salmonela por conta do depósito de alimentos na areia e verificamos a presença de fungos dermartófitos, causadores das micoses, o que é muito comum e as pessoas não sabem onde contraíram o problema. Além disso, há a forte presença de parasitas que muitas vezes são levados pelas fezes dos animais de estimação dos banhistas”, ressalta Álvaro Lima. Segundo o professor da Unit e pesquisador do ITP, as causas da problemática são de origem cultural e estrutural. A maioria das praias não possui lixeiras, o tratamento de esgoto é precário e já se tornou um hábito dos banhistas, depositar restos de alimentos na areia e levar animais de estimação até a praia. Além disso, todas as festas públicas de Aracaju são realizadas na areia e, com certeza, durante esses eventos cresce a incidência de dejetos de fezes, sobras de comida e lixo de todas as espécies, o que aumenta o nível de contaminação. “Para resolvermos ou, ao menos, aliviarmos esse tipo de problema, precisaríamos primeiramente de políticas de conscientização ambiental: proibição de animais de qualquer espécie na areia (eles produzem seus dejetos e os seus donos não têm o hábito e o cuidado de recolher); disponibilização de lixeiras na areia da praia; realização de limpezas periódicas, e, é claro, um tratamento de esgoto eficiente. Mas, sem dúvida, nada disso vai funcionar se não houver educação ambiental constante e fiscalização permanente pelo poder público”, conclui o professor Álvaro.